Associações do abortamento com depressão, indicadores clínicos, sociodemográficos e de proteção.
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Como Citar

Zeferino-Mariutti, G. M., Furegato, A. R. F., & Santos, J. L. F. (2015). Associações do abortamento com depressão, indicadores clínicos, sociodemográficos e de proteção. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 8(4), Pág. 45–59. https://doi.org/10.18569/tempus.v8i4.1583

Resumo

Abortamento pode estar associado a diversos fatores. Este estudo objetivou identificar presença de sintomas de depressão em mulheres com abortamento associando-os com indicadores clínicos, sociodemográficos e protetores. Mulheres internadas em hospital público. Utilizou-se Questionário geral, Inventário de Depressão e Escala de Autoestima. Estatística descritiva procurando associação entre as variáveis. Fizeram parte da pesquisa 120 mulheres, maioria branca (71%), 63% solteiras, 87% têm religião, 67% ensino médio e 51% sem fonte de renda. Clinicamente, 49% em primeira gestação, 33% tiveram abortos anteriores e 57% apresentavam sinais indicativos de depressão. Encontrou-se associação entre aborto provocado, uso de álcool e drogas na família e violência familiar. Metade da amostra pontuou algum nível de depressão e baixa ou média estima pessoal. Fatores de proteção para depressão foram: ter parceiro, trabalho, religião e situação financeira. Concluiu-se que abortamento tem associação com depressão. A enfermagem deve implementar cuidados reforçando os aspectos resilientes apresentados pelas mulheres.
https://doi.org/10.18569/tempus.v8i4.1583
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