E o que faz/pode fazer um bacharel em Saúde Coletiva? A arte de pesquisar como prática de promoção de saúde

Como Citar

Carneiro, R. (2023). E o que faz/pode fazer um bacharel em Saúde Coletiva? A arte de pesquisar como prática de promoção de saúde. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 7(3). Recuperado de https://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1319

Resumo

Este pequeno ensaio busca explorar as habilidades e as competências dos egressos dos recém-criados cursos de graduação de Saúde Coletiva no Brasil, partindo de uma leitura pouco convencional de promoção da saúde. Para tanto, tomando de saída, a particularidade ou pretensão “transdisciplinar” dos referidos cursos de graduação, nos dispomos a pensar o Sanitarista tanto como profissional diferenciado e ainda em construção, como também aquele que pode realizar a metacrítica do campo da saúde. Se assim pensada a figura o respectivo profissional, sua prática também parece poder sê-lo, quando, em razão de sua formação em Ciências Sociais (Antropologia/Sociologia), desponta como aquele que produz a promoção da saúde sem necessariamente pensá-la como intervenção direta e muitas vezes etnocêntrica, mas como o ator que, ao pesquisar significados, concepções e representações sociais, pode construir pontes, pensar diálogos e contribuir para a tradução e outros olhares sobre corpo, saberes, práticas de cuidado e políticas públicas. Não sem dilemas e tensões, figuraria, portanto, como o profissional de saúde que compreende processos e mapeia situações antes de agir ou que nem mesmo age, mas que, ao pesquisar, “observa, escuta e descreve”, em nome da comunicação e de leituras de mundos menos avessas às caixas disciplinares da ciência moderna.

A Tempus garante critérios rigorosos, por meio de avaliação sistemática. Os autores se responsabilizam pela veracidade e ineditismo do trabalho cabendo a eles a cessão de direitos de publicação à revista. A confiabilidade dos conteúdos e a marca própria de apresentação tem como objetivo uma comunicação personalizada, adaptada aos padrões da revista, na medida em que adota critérios de excelência exigidos por seus usuários e especialistas, considerando os rigores da comunicação científica. Os autores devem especificar sua contribuição individual na concepção, delineamento, execução do trabalho, análise ou interpretação dos dados, redação e aprovação final do manuscrito. Incluir Fontes de financiamento e de apoio logístico das pesquisas. Ao final da submissão do artigo, os autores devem enviar uma declaração de cessão de direitos de publicação à Revista TEMPUS , assinada e no formato PDF (Portable Document Format ): Modelo da declaração de cessão de direitos.