Spatial analysis of neglected diseases in Brazil, 2007 to 2009
PDF (English)

Como Citar

Schramm, J. M. de A., Campos, M. R., Emmerick, I. C. M., Mendes, L. V. pereira, Mota, J. C., & Silva Junior, S. H. A. (2016). Spatial analysis of neglected diseases in Brazil, 2007 to 2009. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 10(2), Pág. 119–142. https://doi.org/10.18569/tempus.v10i2.1878

Resumo

This paper aims to describe a set of epidemiological information regarding the spatial distribution of selected neglected diseases in Brazil from 2007 to 2009 and health care infrastructure and socio-economic indicators 2010. An ecological study of the spatial analysis, based on the incidence of tuberculosis, visceral leishmaniasis, American cutaneous leishmaniasis, malaria and prevalence of leprosy and schistosomiasis. Maps with the spatial distribution of the prevalence and incidence rates were drawn, as well as cluster detection maps, applying spatial statistical analysis techniques. A thematic map with the total distribution of priority municipalities was developed for each disease. Malaria and schistosomiasis had the highest incidence and prevalence rates respectively. All diseases analyzed showed dependence in the spatial correlation measure. A total of 1,630 Brazilians municipalities (29%) were considered by the Ministry of Health as a priority to receive control actions for at least one of the studied diseases. North and Northeast regions concentrate municipalities with at least three simultaneous diseases, which overlap with the lowest socio-economic indicators. Spatial analysis studies may contribute to a better planning and organizing health care and services, aiming to reduce the existent gap regarding scientific knowledge on neglected diseases.
https://doi.org/10.18569/tempus.v10i2.1878
PDF (English)

Referências

Morel CM, Serruya SJ, Penna GO, Guimarães R. Co-authorship Network Analysis: A Powerful Tool for Strategic Planning of Research, Development and Capacity Building Programs on Neglected Diseases. Tanner M, editor. PLoS Negl Trop Dis. 2009;3(8):e501.

Organization WH, others. Investing to overcome the global impact of neglected tropical diseases: third WHO report on neglected diseases 2015 [Internet]. World Health Organization; 2015 [cited 2016 Apr 13]. Available from: http://apps.who.int/iris/handle/10665/152781

Pedrique B, Strub-Wourgaft N, Some C, Olliaro P, Trouiller P, Ford N, et al. The drug and vaccine landscape for neglected diseases (2000–11): a systematic assessment. Lancet Glob Health. 2013;1(6):e371–9.

Leite I da C, Valente JG, Schramm JM de A, Daumas RP, Rodrigues R do N, Santos M de F, et al. Carga de doença no Brasil e suas regiões, 2008. Cad Saúde Pública. 2015 Jul;31(7):1551–64.

(MCTI) M da CT e I. Ministério da Ciência Tecnologia e informação [Internet]. Ministry of Science and Technology. 2014 [cited 2014 Mar 14]. Available from: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/105.html?execview=

CNPQ. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [Internet]. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. [cited 2014 Mar 14]. Available from: http://www.cnpq.br/web/guest/o-cnpq

(DECIT) D de C e T do M da S. Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Rev Saúde Pública. 2010;44(1):200–2.

Morel CM. Inovação em saúde e doenças negligenciadas. Cad Saúde Pública. 2006;22(8):1522–3.

Santos FLA dos, Lyra MAM, Alves LDS, Silva KER da, Gomes TCB de L, Rolim LA, et al. Pesquisa, desenvolvimento e inovação para o controle das doenças negligenciadas. Rev Ciênc Farm Básica E Apl. 2012;33(1):37–47.

Brasil, Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Plano integrado de Ações Estratégicas de eliminação da Hanseníase, Filariose, esquistossomose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira e controle das Geohelmintíases - Plano de Ação 2011 a 2015. 1st ed. Brasília, DF: Ministerio da Saúde, Brazil; 2012. 100 p. (Série C. Projetos, Programas e Relatótios; vol. 1).

Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso [Internet]. 8th ed. Brasília, DF: Ministerio da Saúde, Brazil; 2010 [cited 2015 May 26]. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Available from: http://www.fabricadeconhecimento.com.br/site/images/publicacoes/uenf/PROJETO26UENF.pdf

Barbosa IR, Pereira LMS, Medeiros PF de M, Valentim R de S, Brito JM de, Costa Í do CC. Análise da distribuição espacial da tuberculose na região Nordeste do Brasil, 2005-2010. Epidemiol E Serviços Saúde. 2013;22(4):687–95.

Campos MR, Valencia LIO, Fortes B, Braga RCC, Medronho R de A. Distribuição espacial da infecção por Ascaris lumbricoides. Rev Saúde Pública. 2002;36(1):69–74.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE; 2009.

Ministério da Saúde Sistema de Informações hospitalares. O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) [Internet]. [cited 2014 Mar 14]. Available from: http://www2.datasus.gov.br/SIHD/institucional

Mota JC da, Campos MR, Schramm JM de A, Costa M de F dos S. Estimativa de taxa de mortalidade e taxa de incidência de sequelas cardíacas e digestivas por doença de Chagas no Brasil, 2008. Epidemiol E Serviços Saúde. 2014 Dec;23(4):711–20.

Câmara G, Monteiro AM, Fucks SD, Carvalho MS. Análise espacial e geoprocessamento. In: Druck S, Carvalho MS, Câmara G, Monteiro AM Análise espacial de dados geográficos [Internet]. Brasília, DF: EMBRAPA; 2002 [cited 2015 May 26]. Available from: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/cap1-intro.pdf

R Core Team. R Core Team. R: A Language and Environment for Statistical Computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing; 2012. 2012.

Campos M. Análise geoestatística da carga parasitária por Ascaris Lumbricóides em área carente do município de Duque de Caxias [Dissertação]. [Rio de Janeiro]: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2004.

Kulldorff M, Nagarwalla N. Spatial disease clusters: Detection and inference. Stat Med. 1995;14(8):799–810.

Flauzino RF, Souza-Santos R, Barcelllos C, Gracie R, Magalhães M de AFM, Oliveira RM de. Spatial heterogeneity of dengue fever in local studies, City of Niterói, Southeastern Brazil. Rev Saúde Pública. 2009 Dec;43(6):1035–43.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Síntese de Indicadores Sociais:Uma análise das condições de vida da população brasileira 2012. 2nd ed. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; 2012. (Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Sinopse do censo demográfico 2010. 2010 p. 261.

Barreto ML, Teixeira MG, Bastos FI, Ximenes RAA, Barata RB, Rodrigues LC. Successes and failures in the control of infectious diseases in Brazil: social and environmental context, policies, interventions, and research needs. Lancet. 2011 May 28;377(9780):1877–89.

Morel CM. Inovação em saúde e doenças negligenciadas. Cad Saúde Pública. 2006;22(8):1522–3.

De Araújo JR, Ferreira FE, Nogueira AME. Revisão sistemática sobre estudos de espacialização da dengue no Brasil. Rev Bras Epidemiol Ser En Internet [Internet]. 2008 [cited 2014 Mar 16]; Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v11n4/15.pdf

Barreto ML, Teixeira MG. Dengue in Brazil: epidemiological situation and contribution to a research agenda. Estud Av. 2008 Dec;22(64):53–72.

Teixeira MG, Siqueira, JB, Ferreira GLC, Bricks L, Joint G. Epidemiological Trends of Dengue Disease in Brazil (2000–2010): A Systematic Literature Search and Analysis. Unnasch TR, editor. PLoS Negl Trop Dis. 2013 Dec 19;7(12):e2520.

Martins-Melo FR, Pinheiro MCC, Ramos AN, Alencar CH, Bezerra FS de M, Heukelbach J. Spatiotemporal Patterns of Schistosomiasis-Related Deaths, Brazil, 2000-2011. Emerg Infect Dis. 2015 Oct;21(10):1820–3.

Cardim LL. Caracterização das áreas de risco para a esquistossomose xx mansônica no município de Lauro de Freitas, Bahia [Master thesis]. [Bahia]: Universidade Federal da Bahia; 2010.

Kerr-Pontes LR. Socioeconomic, environmental, and behavioural risk factors for leprosy in North-east Brazil: results of a case-control study. Int J Epidemiol. 2006 Jul 12;35(4):994–1000.

Brasil. M da SS de V em SD de V em DT. Plano integrado de ações estratégicas de eliminação da hanseníase, filariose, esquistossomose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira e controle das geohelmintíases : plano de ação 2011-2015 [Internet]. Brasília : Ministério da Saúde; 2012 p. 100. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_integrado_acoes_estrategicas_2011_2015.pdf

Freitas LRS, Duarte EC, Garcia LP. Leprosy in Brazil and its association with characteristics of municipalities: ecological study, 2009-2011. Trop Med Int Health TM IH. 2014 Oct;19(10):1216–25.

Lindoso JAL, Lindoso AABP. Neglected tropical diseases in Brazil. Rev Inst Med Trop São Paulo. 2009 Oct;51(5):247–53.

Ministerio da Saúde (MS). Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana [Internet]. 2nd ed. Brasília, DF: Ministerio da Saúde, Brazil; 2010 [cited 2015 May 27]. 180 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Available from: http://www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2010coelho-liarc.pdf

Rangel EF, Lainson R. Flebotoníneos do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2003.

Cerbino Neto J, Werneck GL, Costa CHN. Factors associated with the incidence of urban visceral leishmaniasis: an ecological study in Teresina, Piauí State, Brazil. Cad Saúde Pública. 2009;25(7):1543–51.

Gontijo CMF, Melo MN. Leishmaniose visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Rev Bras Epidemiol. 2004;7(3):338–49.

Rangel EF, Vilela ML. Lutzomyia longipalpis (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) and urbanization of visceral leishmaniasis in Brazil. Cad Saúde Pública. 2008;24(12):2948–52.

Maia-Elkhoury ANS, Alves WA, Sousa-Gomes ML de, Sena JM de, Luna EA. Visceral leishmaniasis in Brazil: trends and challenges. Cad Saúde Pública. 2008;24(12):2941–7.

Costa CHN. Characterization and speculations on the urbanization of visceral leishmaniasis in Brazil. Cad Saúde Pública. 2008;24(12):2959–63.

Mota JC. Leishmaniose Visceral Americana - Diário de Bordo - Carga Global de Doenças - 2008. 2012.

(SVS). Saúde Brasil 2010: Uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde - Brasil; 2010.

(MS), (FNS). Manual de Terapêutica da Malária. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.

Bartram J, Cairncross S. Hygiene, Sanitation, and Water: Forgotten Foundations of Health. PLoS Med. 2010 Nov 9;7(11):e1000367.

Olson SH, Gangnon R, Silveira GA, Patz JA. Malaria on the Amazonian Frontier: Transmission Dynamics, Risk Factors, Spatial Distribution, and Prospects for Control. Emerg Infect Dis. 16(7):1108–15.

Ferreira IM, Yokoo EM, Souza-Santos R, Galvão ND, Atanaka-Santos M. Factors associated with the incidence of malaria in settlement areas in the district of Juruena, Mato Grosso state, Brazil. Ciênc Saúde Coletiva. 2012;17(9):2415–24.

Piller RV. Epidemiologia da tuberculose. Pulmão. 2012;121(1):4–9.

San Pedro A, Oliveira RM. Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Rev Panam Salud Publica. 2013;33(4):294–301.

Vendramini SHF, Santos N, Santos M, Chiaravalloti-Neto F, Ponce MAZ, Gazetta CE. Análise espacial da co-infecção tuberculose/HIV: relação com níveis socioeconômicos em município do sudeste do Brasil. Rev Soc Bras Med Trop. 2010;43(5):536–41.

Kabatereine NB, Standley CJ, Sousa-Figueiredo JC, Fleming FM, Stothard JR, Talisuna A, et al. Integrated prevalence mapping of schistosomiasis, soil-transmitted helminthiasis and malaria in lakeside and island communities in Lake Victoria, Uganda. Parasit Vectors. 2011;4(1):1–14.