Desafios e perspectivas de uma equipe multiprofissional em um ambulatório de atenção à saúde da mulher
PDF

Palavras-chave

Equipe Multiprofissional
Saúde da Mulher
Atenção Secundária à Saúde

Como Citar

Cordeiro, S. N., Rufino, J. V., Carreira, C. M., & Alves, R. C. (2021). Desafios e perspectivas de uma equipe multiprofissional em um ambulatório de atenção à saúde da mulher. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 12(2). https://doi.org/10.18569/tempus.v12i2.2521

Resumo

Trata-se de uma reflexão teórico-prática com objetivo de relatar a experiência de uma equipe multiprofissional na assistência à saúde da mulher na atenção secundária. O presente trabalho aponta que a atenção à saúde da mulher tem se tornado uma área prioritária no contexto das políticas de saúde com foco na atenção integral, humanizada e de qualidade, visando garantir o bem-estar da mulher no seu ciclo vital e melhorar os coeficientes de morbimortalidade. Tendo em vista a construção de uma visão multidisciplinar da assistência à saúde da mulher, surge a Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher, que tem como objetivo formar profissionais aptos a realizar ações de caráter multidisciplinar e interdisciplinar para a promoção, prevenção e recuperação da saúde da mulher em idade reprodutiva nos diferentes níveis de atenção, propiciar intervenções críticas no trabalho em equipe e melhorar a qualidade de vida da mulher com base nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

https://doi.org/10.18569/tempus.v12i2.2521
PDF

Referências

Scherer MDA, Marino SRA, Ramos FRS. Rupturas e resoluções no modelo de atenção à saúde: reflexões sobre a estratégia saúde da família com base nas categorias kuhnianas. Interface – Comunic., Saúde, Educ. 2004;9(16):53-66.

Fertonani HP, Pires DEP, Biff D, Scherer MDA. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a atenção básica brasileira. Ciência & Saúde Coletiva. 2015;20(6):1869-1878.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços e desafios. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Ferreira RC, Varga CRR, Silva RF. Trabalho em equipe multiprofissional: a perspectiva dos residentes médicos em saúde da família. Ciênc. Saúde Coletiva. 2009;14(1):1421-1428.

Fernandes ACUR, Costa DDO, Costa JM, Duarte KMM, Silva MP, Garcia PT, et al. Saúde da mulher. Cadernos de Saúde da Família. São Luís: Edufma; 2017.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.

Justo LP, Calil HM. Depressão: o mesmo acometimento para homens e mulheres? Rev. Psiquiatr. Clín. 2006;33(2):74-79.

Jr-Rennó J, Soares CN. Transtornos mentais associados ao ciclo reprodutor feminino. In: Neto-Louza MR, Elkis E. Psiquiatria básica. 2ª ed, Porto Alegre: Artmed; p. 418-428. 2012.

Peduzzi M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev. Saúde Pública [online]. 2001[acesso: 31/03/2018];35(1): 103 -109. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/rsp/v35n1/4144.pdf

Costa MJC. Atuação do enfermeiro na equipe multiprofissional. Rev. Bras. Enferm. [online]. 1976;31(3):321-339 [acesso: 31/03/2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671978000300321

Nunes JPS, Zanetti SAS. Limites e alcances do trabalho de um psicólogo em um hospital geral. Revista Psicologia e Saúde. 2015 jul./dez.;7(2):186-192.

Maia DB. Atuação interdisciplinar na Atenção Básica de Saúde: a inserção da Residência Multiprofissional. Sau. & Transf. Soc. 2013;04(1):103-110.

Luz AR, Vianna MS, Silqueira SMF, Silva PC, Chagas HÁ, Figueiredo JO, et al. Consulta compartilhada: uma perspectiva da clínica ampliada na visão da residência multiprofissional. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. 2016;07(01):267-281.

Rodrigues JD, Ferreira DKS, Silva PA, Caminha IO, Junior JCF. Inserção e atuação do profissional de educação física na atenção básica à saúde: revisão sistemática. Rev Bras Ativ Fis e Saúde. 2013;18(1):5-15.

Florindo AA, Hallal PC. Epidemiologia da atividade física. São Paulo: Atheneu; 2011.

Higa R, Lopes MHBM, Reis MJ. Fatores de risco para incontinência urinária na mulher. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008;42(1):187-92.

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares PMNPC: resumo executivo. Brasília, DF; 2005.

Laurindo MC, Recco DC, Roberti DB, Rodrigues CDS. Conhecimento das pessoas diabéticas acerca dos cuidados com os pés. Arq. Ciênc. Saúde. 2005;12(2):80-84.

Araújo ALA, Pereira LRL, Ueta JK, Freitas O. Perfil da assistência farmacêutica na atenção primária do Sistema Único e Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva. 2008;13(S):611-617.

Folha informativa farmacoterapêutica. CINFARMA – Centro de Informação Farmacêutica do Departamento de Farmacovigilância, DNME/MINSA. 2015 abr./set.:0(6/7).

Associação Brasileira de Nutrição. Fidelix MSP, organizadora. Manual orientativo: sistematização do cuidado de nutrição São Paulo: 2014.

Fisberg RM, Marchioni DML, Colucci ACA. Avaliação do consumo alimentar e da ingestão de nutrientes na prática clínica. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009; 53/5.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Umpierre RN, Gonçalves MR, Gadenz SD, Molina-Bastos CG, organizadores. Alimentação e nutrição na atenção primária à saúde. Porto Alegre: 2017. 197 p. il. ISBN: 978-85-9489-084-9.

Xavier LP, Reis PPF, Frassão MCGO. O trabalho do psicólogo junto à equipe de saúde. Rev. Ciências em Saúde. 2016;6(1).

Borges SMN. Propostas para uma relação: profissionais de saúde e mulheres. Cad. Saúde Pública. 1991; 7 (2): 284-289.

Cordeiro SN, Reis MEBT, Spagiari NTB, Adamowski WD. Contribuições da psicologia à residência multiprofissional em saúde da mulher: relato de experiência. Rev. Polis e Psique. 2017;7(3):100–115.

Lima M, Santos L. Formação de psicólogos em residência multiprofissional: transdisciplinaridade, núcleo profissional e saúde mental. Psicol. Ciênc. e Prof. 2012;32(1):126-141.