Versões
- 2024-01-03 (2)
- 2023-12-29 (1)
Palavras-chave
Primary Health Care
Family Health Strategy
Health centers Salud humana
Estrategia de Salud Familia
Atención primaria de salud
Centros de salud Atenção Primária à Saúde
Estratégia de Saúde da Família
Acesso aos Serviços de Saúde
Como Citar
Resumo
Introdução: Os usuários masculinos procuram acessar os serviços especializados de saúde e possuem baixa procura e adesão nos serviços de Atenção Primária à Saúde, este cenário se justifica por fatores sociais e culturais que contribuem significativamente para o aumento da morbimortalidade deste grupo populacional. Objetivo: Analisar os fatores que interferem no acesso aos serviços da APS pela população masculina além de identificar os motivos/barreiras que levam à baixa procura dos homens aos serviços de APS Método: Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, descritiva. Realizada em serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), no município de Seabra, Bahia. Resultados: Os resultados foram apresentados nas seguintes categorias de análise: A importância das ações de promoção da saúde e prevenção de doenças; Principais motivos/barreiras para a resistência no cuidado da saúde pelo homem e Dificuldade enfrentada pelos homens na inserção dos serviços de APS, utilizando como critérios os elementos temáticos comuns existentes entre eles. Considerações Finais: A baixa procura dos usuários masculinos nos serviços de APS ainda é devido a uma visão de gênero/masculinidade, somada a sua rotina laboral, frente à ausência de programas direcionados a estes, inviabilizando seu acesso e acessibilidade.Referências
MOREIRA, R. L.S. F.; FONTES, W. D. de, BARBOZA, T. M. Dificuldades de inserção do homem na atenção básica a saúde: a fala dos enfermeiros. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 18, n. 4, p. 615-621, 2014.
Dados sobre números de mortalidade e causa segundo sexo DATASUS. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def> Acesso em: 09/04/2019.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. 1ª ed. Brasília: MS; 2012.
TRAVASSOS, C.; MARTINS, M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Caderno de Saúde Pública, v.20, n. 2, p. 190-198, 2004.
CARNEIRO, L. M. R et al. Atenção integral à saúde do homem: um desafio na atenção básica. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 29, n. 4, p. 554-563, 2016.
SILVA, P. A. dos S., et al. A saúde do homem na visão dos enfermeiros de uma unidade básica de saúde. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 16, n. 3, p. 561-588, 2012.
SCUSSEL, M. R. R., MACHADO, D. M. Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, v. 5, n. 2, p. 235-244, 2017.
SOLANO, L. da C. et al. O acesso do homem ao serviços de saúde na atenção primária. Revista Online de pesquisa Cuidado é fundamental, v. 9, n. 2, p. 302-208, 2017.
AGUIAR, C. G. et al. Interferência sociocultural e institucional no acesso do homem aos serviços de atenção primária à saúde. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 1, p. 381-390, 2014.
CAMPANUCCI, F. da S.; LANZA, L.M.B. A atenção primária e a saúde do homem. Anais do II simpósio Gênero e Políticas Públicas. Universidade Estadual de Londrina, 2011. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/Fabricio%20Campanucci.pdf. Acesso em: 10/04/2018
RODRIGUES, M. P.; LIMA, K. C; RONCALLI, A. G. A representação social do cuidado no programa saúde da família na cidade de Natal. Ciência e Saúde Coletiva, v. 13, n. 1, p. 71-82, 2008.
FONTES, W. D. et. al., Atenção à Saúde do homem: interlocução entre ensino e serviço. Acta Paulista de Enfermagem, v. 24, n. 3, p. 430-33, 2011.
CAVALCANTI, J. DA R. D.; et al, Assistência Integral a Saúde do Homem: necessidades, obstáculos e estratégias de enfrentamento. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 18, n. 4 p. 628-634, 2014.
Brasil Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: princípios e diretrizes. Brasília: MS; 2009.
SEPARAVICH, M. A. e CANESQUI, A. M. Saúde do homem e masculinidade na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: uma revisão bibliográfica. Saúde e Sociedade, v. 22, n. 2, p. 415-428, 2013.
MARTINS, A. M.; MALAMUT, B. S. Análise do discurso da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Saúde e Sociedade, v. 22, n. 2, p. 429-440, 2013.
MOURA, E. C. et al. Atenção à Saúde dos homens no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Ciência e Saúde Coletiva, v. 19, n. 2, p. 429-438, 2014.
SILVA, A. N., et al. A avaliação da atenção primária a saúde na perspectiva da população masculina. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 2, p. 255-63, 2018.
STORINO, L. P.; SOUZA, K. V. de, SILVA, K. L. Necessidades de saúde de homens na atenção básica: acolhimento e vínculo como potencializadores da integralidade. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 17, n. 4, p. 638-645, 2013.
ARAUJO, M. G. de, et al. Acesso da população masculina aos serviços de saúde: percepção dos profissionais da estratégia saúde da família. Journal of Research Fundamental Care On Line, v. 5, n. 4, p. 475-84, 2013.
LEVORATO, C. D. et al. Fatores associados à procura por serviços de saúde numa perspectiva relacional de gênero. Ciência e Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1263-1274, 2014.
FIGUEIREDO, W. dos S; SCHRAIBER, L. B. Concepção de homens usuários e profissionais de saúde de serviços de atenção primária e os possíveis impactos na saúde da população masculina, São Paulo, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 935-944, 2011.
COUTO, M. T. et al., O homem na atenção primária à saúde: discutindo (in)visibilidade a partir da perspectiva de gênero. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 14, n. 33, p. 257-70, 2010.
MEDINA, M. G. et al. Promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas: o que fazem as equipes de Saúde da Família?. Saúde Debate, v. 38, n. 1, p. 69-82, 2014.