Resumo
O artigo problematiza o estágio supervisionado obrigatório na graduação em Saúde Coletiva baseando-se em relato de experiência na área de Vigilância em Saúde. A reflexão foi direcionada para os desafios vivenciados, para a inserção do(a) profissional em Saúde Coletiva na equipe multiprofissional; e na busca de possíveis contribuições sociopolíticas, próprias desse campo de saber e de práticas, no âmbito da Saúde. Essas contribuições envolvem a defesa dos direitos humanos e sociais como mediadores da sociabilidade, orientados para a diversidade cultural, sustentabilidade ambiental, inclusão social e participação cidadã em contextos democráticos. A discussão empreendida ressaltou a produção do conhecimento ocorrida no decorrer do estágio, para além da mera reprodução de conteúdos. Em acréscimo, destacou a participação ativa e compromissada como elemento essencial para a graduação em Saúde Coletiva e para uma atuação profissional capaz de acolher e lidar com a complexidade característica da Saúde.