Abstract
Este artigo apresenta ferramentas para lidar com o diagnóstico tardio do câncer bucal no Brasil, com base na Estratégia de Saúde da Família (ESF). A ESF é uma política pública de saúde. Ela representa uma ruptura com a organização disciplinar tradicional, muito fragmentada e dirigida ao aspecto biológico do processo saúde-doença, fornecendo um caminho para médicos, dentistas, enfermeiros e outros profissionais da saúde para estabelecer ligações entre o conhecimento específico em cada área. Nesse contexto, o presente artigo apresenta os seguintes instrumentos para lidar com o atraso no diagnóstico de câncer bucal: a educação continuada para a equipe de saúde bucal; a identificação de pacientes de risco, o acesso invertido e a garantia do exame obrigatório para pacientes com idade acima de 50 anos, fumantes e ou etilistas. Investir em educação continuada pode ser a chave para reduzir as barreiras associadas ao diagnóstico precoce do câncer bucal.References
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