Abstract
O preconceito por motivos de orientação sexual e por identidade de gênero incide na determinação social da saúde ao desenvolver processos de adoecimento e sofrimento decorrentes do estigma social reservado à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBT) na Saúde Coletiva. Diante disso, esse trabalho trata-se de um relato de experiência que buscou analisar a condução de uma pesquisa nacional que investigou o acesso e a qualidade da atenção integral à saúde da população de LGBT no Sistema Único de Saúde (SUS). O recorte abrange vivências e reflexões dessa produção em Teresina, Piauí. Aliado a isso, foi ressaltada a necessidade de possibilitar a reflexão sobre as atividades desenvolvidas a fim de compreender as fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças na execução da pesquisa, e os resultados obtidos por meio desta análise possibilitaram uma visão detalhada da percepção dos pesquisadores sobre o processo de investigação.References
Foucault M. História da sexualidade I: a vontade de saber. 1988; 13.
Cardoso MR, Ferro LF. Saúde e População LGBT: Demandas e Especificidades em Questão. Psicologia: ciência e profissão; 2012; 32 (3): 552-563.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Brasil sem homofobia: programa de combate à violência e à discriminação contra LGBT e promoção da cidadania homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
Lionço T. Que Direito à Saúde para a População GLBT? Consi¬derando Direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos em Busca da Integralidade e da Equidade. Saúde e Sociedade; 2008; 17 (2):11-21.
Valadão RC, Gomes R. A homossexualidade feminina no campo da saúde: da invisibilidade à violência. PHYSIS – Revista de Saúde Coletiva, 2011; 21 (4): 1451-1467.
Cerqueira-Santos et al. Percepção de Usuários Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, Transexuais e Travestis do Sistema Único de Saúde. Revista Interamericana de Psicologia, 2010; 44 (2):235-245.
Brasil. Política nacional de saúde integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Soares S, Ferraz AF. Grupos operativos de aprendizagem nos serviços de saúde: sistematização de fundamentos e metodologias, Escola Anna Nery; 2007; v.11(1): 52-57.
Barboza R, Rocha ATS. O direito e o acesso à saúde de gays e homens que fazem sexo com homens: um olhar sobre o VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e I Congresso Brasileiro das Hepatites Virais. BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.), 2011; 13(2):100-110.