O mergulho no campo entre os nós da Rede UNIFESP-BS: Composições e interlocuções entre residentes e graduandos.
PDF (Português (Brasil))
PDF

How to Cite

Fajardo, A., Uchôa-Figueiredo, L. da R., & Aveiro, M. C. (2017). O mergulho no campo entre os nós da Rede UNIFESP-BS: Composições e interlocuções entre residentes e graduandos. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 10(4), Pág. 53–68. https://doi.org/10.18569/tempus.v11i1.2248

Abstract

Na Universidade Federal de São Paulo campus Baixada Santista (UNIFESP-BS) os estudantes de diferentes áreas profissionais se aproximam do estudo teórico e prático dos outros cursos por meio das aulas compartilhadas e também do contexto dos serviços públicos de saúde. Nesses e entre as paredes da própria universidade faz-se crescer uma rede: de trabalhos, de propostas, de projetos, de afetos e outros. Objetivou-se mapear e explorar os sentimentos, potencialidades, afecções da experiência de articulação da “rede UNIFESP-BS” especificamente entre as ações do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde e os outros projetos – extensão, módulo Trabalho em Saúde, PET-Saúde, estágio curricular, advindos e vinculados ao projeto político pedagógico da UNIFESP-BS, na perspectiva dos estudantes. Os dados foram coletados em encontros e produções coletivas e individuais, dos quais construíram narrativas, que demonstraram as dificuldades de comunicação entre os projetos, bem como a integração, o trabalho em rede, o compartilhamento do fazer e a fluidez das ações. O estágio é o que mais tende a cair na armadilha de se fechar em si mesmo. Nessa pesquisa foi possível descobrir e colher várias concepções sobre rede, desde a aproximação com a caça, passando por rede de linhas conectoras e uma rede em que bifurcações e convergências constituem os nós, até rede como superfície de produção. Pretendeu-se abrir possibilidades de pensamentos sobre as concepções de rede a partir da “rede UNIFESP-BS”.
https://doi.org/10.18569/tempus.v11i1.2248
PDF (Português (Brasil))
PDF

References

Carvalho YMd, Ceccim RB. Formação e Educação em Saúde: aprendizados com a Saúde Coletiva. In Campos GWdS, Bonfim JRdA, Minayo MCdS, Akerman M, Júnior MD, de Carvalho YM. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; 2012. p. 137-170.

Universidade Federal de São Paulo campus Baixada Santista. Projeto Político Pedagógico da UNIFESP Baixada Santista. Disponível em http://www.baixadasantista.unifesp.br/projpedag.php; 2006; Santos.

Devincenzi MU, Rodrigues TdF, Pereira MLL, Scudeller TT. Processo de Construção do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde. In Uchôa-Figueiredo LdR, Rodrigues dF, Dias IMÁV. Percursos interprofissionais: formação em serviços no Programa Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016. p. 59-76.

Universidade Federal de São Paulo campus Baixada Santista. Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde - PRMAS. Disponível em www.baixadasantista.unifesp.br/resid_multi.php; 2012 dezembro; Santos.

Capozzolo AA, Imbrizi JM, Liberman F, Mendes R. Experiência, produção de conhecimento e formação em saúde. Interface. 2013 Abril/Junho; 17(45): p. 357-370.

Brasil. Plano Nacional de Extensão Universitária. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Disponível em https://www.ufmg.br/proex/renex/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf; 2012; Manaus.

Brasil. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde. Disponível em http://www.prosaude.org/; 2013; Brasília.

Dicionário Michaellis online. Disponível em http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=rede; 1998-2009; São Paulo: Melhoramentos.

Zanella AV. Perguntar, registrar e escrever: inquietações metodológicas Porto Alegre: da UFRGS, Sulina; 2013.

Passos E, Barros RBd. Por uma política da narratividade. In Passos E, Kastrup V, Escóssia Ld. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina; 2009. p. 150-171.

Barros LPd, Kastrup V. Cartografar é acompanhar processos. In Passos E, Kastrup V, Escóssia Ld. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina; 2009. p. 52-75.

Passos E, Eirado Ad. Cartografia como dissolução do ponto de vista do observador. In Passos E, Kastrup V, Escóssia Ld. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina; 2009. p. 109-130.

Vasconcelos ACFd. A relação universidade serviço: com a palavra os profissionais de saúde Santos; 2014.

Freire P. A concepção "bancária" da educação como instrumento da opressão: seus pressupostos, sua crítica. In Freire P. Pedagogia do Oprimido. 17th ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1987. p. 57-75.

Kastrup V. A rede: uma figura empírica da ontologia do presente. In Fonseca TMG, Kirst PG. Cartografias e devires: a construção do presente. Porto Alegre: UFRGS; 2003. p. 53-61.

Akerman M, Sá RFd, Moyses S, Rezende R, Rocha D. Akerman M, Sá RF, Moyses S, Rezende R, Rocha D. Intersetorialidade? IntersetorialidadeS!. Ciência & saúde coletiva. 2014; 19(11).

Meneses MPR, Sarriera JC. Redes sociais na investigação psicossocial. Aletheia. 2005 janeiro/junho;(21): p. 53-67.

Musso P. A filosofia da rede. In Parente A. Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina; 2013. p. 17-38.

Guattari F, Deleuze G. Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Rio de Janeiro: 34 Ltda; 1997.

Marques EC. Redes sociais e instituições na construção do Estado e da permeabilidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais. 1999 outubro; 14(41): p. 45-67.