Abstract
A Política Nacional da Promoção da Saúde (PNPS), lançada em 2006 pelo Ministério da Saúde visa à gestão transversal, integrada e intersetorial, desafiando o gestor federal a promover um diálogo com o cotidiano dos serviços. O objetivo do estudo foi conhecer a visão e ações dos trabalhadores e gerentes da saúde na atenção básica, em Goiânia, sobre intersetorialidade. Foi delineado um estudo quali-quantitativo, cujos dados foram obtidos mediante aplicação de questionário misto. A análise dos dados, a partir da teoria fundamentada em dados, se deu pela codificação aberta e estatística descritiva. Observou-se que os trabalhadores reconhecem a importância das ações intersetoriais, sem consenso de sua definição. As iniciativas implementadas partiram, predominantemente, do setor saúde, envolvendo, principalmente, os setores religioso e da educação. A avaliação das ações mostrou-se incipiente. Os participantes sinalizaram os problemas endereçados à
intersetorialidade em consonância com as linhas de enfrentamento da PNPS e da agenda do Pacto pela Vida.