Abstract
Nestes 20 anos do SUS, a saúde ambiental deve ser compreendida como uma área recente no SUS e integrante de uma Saúde Pública renovada, para a qual a compreensão e análise dos determinantes socioambientais e seus impactos sobre a saúde é de grande importância para a formulação de políticas públicas abrangentes e intersetoriais. Neste texto, como parte deste desafio de renovação e consolidação do
SUS nos propomos construir uma matriz lógica que auxilie a análise dos dados e subsidie os processos decisórios, tendo como referência indicadores selecionados relacionados ao saneamento ambiental inadequado, que ainda reflete um complexo quadro de exclusão social combinado com novos problemas e desafios de saúde. A metodologia adotada foi a do modelo forças motrizes-pressões-situação-exposição efeitos-ações adotada pela OMS. Os resultados apontam para três cenários em que os determinantes sociais e ambientais resultam em perdas de bem-estar, qualidade de vida e doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, com simultâneas combinações e sobreposição de riscos e impactos sobre a saúde.