Implantação do núcleo de apoio à saúde da família: um estudo com hipertensos e diabéticos

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Palavras-chave

Avaliação em saúde
Diabetes Mellitus
Hipertensão Arterial Sistêmica
Atenção à Saúde Health evaluation
Diabetes Mellitus
Systemic Arterial Hypertension
Health Care Evaluación de la salud
Diabetes Mellitus
Hipertensión arterial sistémica
Cuidado de la salud

Como Citar

Gomes, A., José de Lima Martelli, P., Ângela Pessoa Cesse, E. ., Farias Gomes, M., Soares de Andrade Fonseca dos Santos, R., & Ribeiro Chagas, M. B. . (2024). IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA : UM ESTUDO COM HIPERTENSOS E DIABÉTICOS. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 14(4), 164–190. https://doi.org/10.18569/tempus.v14i4.2812

Resumo

Introdução: a criação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) permitiu uma atenção qualificada a hipertensos e diabéticos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Brasil, mas ainda conta com fragilidades em torno de sua implantação. Objetivo: avaliar a implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF-AB) em relação às suas ações de alimentação/nutrição e atividade física/práticas corporais na atenção a hipertensos e diabéticos na ESF de Petrolina– PE. Metodologia: Trata-se de um estudo avaliativo de análise de implantação do tipo 1b, que identificou a influência de fatores contextuais políticos e estruturais no Grau de Implantação (GI) do NASF-AB. Resultados: Os resultados identificaram que o GI e suas dimensões – estrutura e processo – estão parcialmente implantados. O processo é influenciado favoravelmente por fatores políticos como conhecimento acerca do NASF-AB, instituição de parcerias, ampliação de responsabilidades e inovação nas práticas. Por sua vez, a estrutura é influenciada desfavoravelmente por fatores como a estrutura física das unidades de saúde, clima de equipe, vínculos profissionais e investimentos no NASF-AB. Conclusão: A implantação parcial revela a necessidade de superar fortes obstáculos para que esta política consiga induzir melhoras efetivas no cuidado com hipertensos e diabéticos na ESF.
https://doi.org/10.18569/tempus.v14i4.2812
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