Representações sociais, estigma e processos de reforma psiquiátrica: Uma revisão teórica de documentos e pesquisas na interface psicossocial e política
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Como Citar

Murekian, N. G. (2012). Representações sociais, estigma e processos de reforma psiquiátrica: Uma revisão teórica de documentos e pesquisas na interface psicossocial e política. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 6(3), Pág. 145–159. https://doi.org/10.18569/tempus.v6i3.1161

Resumo

O interesse internacional sobre os obstáculos que interferem na evolução das experiências de reforma psiquiátrica, como o efeito regressivo da estigmatização, segue demandando a cooperação das ciências sociais. Tem se afirmado que “não há um único modelo de reforma” e que existem formas diferentes de apropriação local das propostas de transformação. Em linha com tais assinalamentos, o enfoque teórico-metodológico inaugurado por Serge Moscovici tem mostrado sua pertinência e eficácia para abordar o sentido comum e as diversas formas de resposta psicossocial às propostas de integração social. Um antecedente particularmente relevante por seu alcance intercontinental é a enquete “La Santé Mentale en Population Générale. Image et Réalité”. Os achados desta enquete testemunham a estabilidade das representações tradicionais da loucura além dos processos de reforma e dos contextos sócio-antropológicos. Na América do Sul, existem estudos cotados a determinados projetos de reforma, como os do Brasil e da Argentina. Estudos empíricos e análises teóricas revelam como a evolução histórica dos espaços do encerro para os novos espaços da desinstitucionalização se vincula com as mudanças operadas nas representações da loucura e das formas de estigmatização das pessoas com transtornos mentais.
https://doi.org/10.18569/tempus.v6i3.1161
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