Perfil de usuários atendidos por um programa de teleatendimento em saúde mental

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Como Citar

Zaneripe de Souza Nunes, R., Martins Gomes, K. ., Bauer, M. ., Monteiro Bettiol, L. ., Gonçalves de Lima João, N. ., Boeira, D. ., Bisognin Ceretta, L. ., & Tuon, L. . (2023). Perfil de usuários atendidos por um programa de teleatendimento em saúde mental. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 16(3), Pág. 51–73. https://doi.org/10.18569/tempus.v16i3.3038

Resumo

O presente estudo tem por objetivo descrever o perfil de usuários assistidos por um programa de teleatendimento em saúde mental. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de natureza descritiva e exploratória, que utilizou um banco de dados preenchido por profissionais psicólogos de um programa de teleatendimento em saúde mental via aplicativo WhatsApp, cuja sede localizava-se em uma cidade do extremo sul catarinense. Os dados se referem aos atendimentos realizados entre março de 2020 à julho de 2021, onde a análise estatística posterior fora realizada a partir do software Stata 14.2. Os resultados obtidos através dos pacientes que responderam o questionário de triagem, demonstram que 58,7% não apresentavam diagnóstico prévio de transtorno mental. Referente aos pacientes que apresentavam diagnóstico prévio (37,6%) ou que apresentavam uma suspeita pessoal e/ou profissional sobre algum diagnóstico (3,6%), destaca-se que os transtornos de humor (46,4%) e transtornos ansiosos (37,11%) apresentaram maior prevalência na amostra. Nesse sentido, destaca-se o caráter preventivo que os serviços de teleatendimento em saúde mental podem ter, sendo ferramentas úteis para superar algumas barreiras assistências, e prestar atendimento não apenas aos pacientes que apresentem algum transtorno, mas aqueles que estejam em sofrimento ou que necessitem prontamente serem acolhidos. Ademais, entende-se que o teleatendimento enquanto facilitador do acesso também é um recurso para o estabelecimento do diagnóstico precoce em saúde mental, otimizando o fluxo assistencial através do acolhimento inicial e dos encaminhamentos de acordo com as estratificações de risco.

https://doi.org/10.18569/tempus.v16i3.3038
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