Abstract
RESUMEN
El trasplante de órganos puede contribuir decisivamente no sólo a salvar vidas sino también a mejorar la calidad de las mismas.
Sin embargo, el problema fundamental al que se enfrenta este tipo de terapias es la desproporción entre la oferta y la demanda.
El número de donantes es, por definición, muy limitado y la donación puede no resultar posible por motivos diversos tales como la falta de autorización familiar o la ausencia de condiciones necesarias. Así las cosas, la dificultad en el acceso a las terapias de trasplante constituye el reflejo de una de las desigualdades en salud. Por otra parte, la escasez de órganos hace pervivir el indeseable fenómeno de la comercialización internacional. Resulta evidente que el problema de la insuficiencia de donantes afecta a toda la comunidad trasplantadora internacional dado que las necesidades de trasplantes son equivalentes en las diferentes regiones del mundo. En este sentido, el futuro pasa por propiciar una progresiva integración de las políticas públicas en materia de donación y trasplantes de órganos, superando el actual estadio de cooperación intergubernamental, loable pero insuficiente, para adentrarnos gradualmente en un nuevo paradigma de coordinación internacional de ámbito regional, condicionado a la previa armonización de la legislación de las naciones afectadas, que permita cifras homologables de donantes. Este nuevo paradigma de coordinación debe instrumentar
mecanismos de prevención del fenómeno del turismo de trasplantes pero también facilitar y potenciar el intercambio internacional de órganos, removiendo desigualdades en el acceso al tratamiento trasplantador.
RESUMO
O transplante de órgãos pode ser valiosa não só para salvar vidas, mas também para melhorar a qualidade dos pacientes. No entanto, o problema fundamental dessas terapias é o desequilíbrio entre oferta e demanda. O número de doadores é muito limitado e a doação pode não ser possível, por várias razões, tais como a falta de consenso da família ou ausência de condições necessárias. Então, a dificuldade de acesso a terapias de transplante é um reflexo das desigualdades de saúde. Além disso, a escassez de órgãos é um fenômeno indesejável no cenário internacional. Certamente, o problema da falta de doadores afeta a toda a comunidade internacional porque as necessidades de transplantes são equivalentes em diferentes regiões do mundo. Nesse sentido, o futuro está na promoção de uma integração progressiva das políticas públicas sobre doação e transplantes de órgãos, superando o atual estágio de cooperação intergovernamental, louvável, mas insuficiente, para entrar gradualmente em um novo paradigma de coordenação internacional, sujeito à prévia harmonização da legislação das nações afetadas, permitindo um número razoável de doadores. Este novo paradigma de coordenação deve implementar mecanismos para evitar o fenômeno do turismo de transplantes, mas também facilitar promover o intercâmbio internacional de órgãos, eliminando as desigualdades no acesso a tratamentos e transplantes.
ABSTRACT
Organ transplantation can be valuable not only to save lives but also to improve the quality of them. However, the main problem of these therapies is the imbalance between supply and demand. The number of donors is by definition very limited and the donation may not be possible for various reasons such as lack of family consent or lack of necessary conditions. So, the difficulty in access to transplantation therapies is a reflection of the health inequalities. Moreover, the shortage of organs allows the survival of the undesirable phenomenon of international trade. Clearly, the problem of lack of donors affects the whole international transplant community because the needs of transplants are equivalent in different regions of the world. In this sense, the future demands a progressive integration of public policies on donation and transplantation of organs, overcoming the current stage of intergovernmental cooperation, laudable but insufficient, to enter gradually into a new paradigm of international coordination of field regional, subject to the prior harmonization of legislation in the affected nations, allowing comparable numbers of donors. This new paradigm of coordination must implement mechanisms to prevent transplant tourism phenomenon but also facilitate and promote international exchange of organs, removing inequalities in access to treatment transplanter.