Mais (e melhores) Médicos
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Palavras-chave

Saude Coletiva
formação médica

Como Citar

COSTA, A. M., GIRARDI, S. N., ROCHA, V. X. M. da, ALMEIDA, E. R. de, & SANTOS, L. M. P. (2015). Mais (e melhores) Médicos. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 9(4), Pág. 175–181. https://doi.org/10.18569/tempus.v9i4.1810

Resumo

Em um primeiro plano, é imprescindível reafirmar que a assistência à saúde depende diretamente dos trabalhadores deste setor e da capacidade dos mesmos para a produção do cuidado. Mesmo considerando que hoje a medicina e a atenção à saúde estão impregnados por noções que supervalorizam as máquinas, os exames e as tecnologias duras, é necessário enfatizar que saúde se faz com e para as pessoas, sendo determinante a atuação dos profissionais de saúde para se estabelecer o sucesso de um modelo de atenção. Também deve ser pontuado que há deficiências, quantitativas e qualitativas, na formação de diversas profissões da saúde no Brasil, e que estas profissões são fundamentais na constituição da equipe para uma atenção integral. A equipe de saúde deve ofertar um cuidado abrangente, ser resolutiva e capaz de atender o maior volume dos problemas de saúde apresentados pela população de um determinado território. É por esta razão que as equipes devem ser suficientes, qualificadas e bem distribuídas, efetivando o acesso universal da população residente em toda a extensão do país, nos moldes definidos para o direito constitucional dos brasileiros. Há evidências suficientes na literatura que mostram o tamanho desse desafio e o drama dos gestores municipais quanto ao provimento dos profissionais, com claro destaque sobre maiores dificuldades em relação aos médicos.
https://doi.org/10.18569/tempus.v9i4.1810
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