Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Fulni-ô de Pernambuco, Brasil.
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How to Cite

Santos, E. A. M., Fulnio, C., Hoefel, M. da G. L., Hamann, E. M., Severo, D. O., & Santos, S. M. dos. (2012). Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Fulni-ô de Pernambuco, Brasil. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 6(1), pag. 57–61. https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1094

Abstract

Este relato de experiência se refere ao povo Fulni-ô, que habita a comunidade de Xixia-clá no município de Águas Belas, a 300 km de Recife, Estado de Pernambuco. O histórico se refere à união com a tribo Carijós, e ao declínio no uso da língua ancestral, o Yaathê, do tronco linguístico Macro-Jê. Enfatiza-se também o conflito de terras, pois foi realizado um loteamento que relegou os índios a um espaço limitado, sendo a cidade fundada em território 1Estudante de Enfermagem. Faculdade de Ciências da Saúde (FS) – Universidade de Brasília (UnB); 2 Estudante de Nutrição. FS - UnB; 3 Doutora em Sociologia. Professora do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), Coordenadora do Projeto Vidas Paralelas Indígena (PVPi); 4 Doutor em Saúde Pública. Professor do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), tutor do PVPi; 5 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UnB; Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública / NESP, tutora do PVPi; 6 Doutora em História. Professora do Departamento de Enfermagem (FS/UnB), tutora do PVPi. indígena. Descreve-se a liderança do Cacique e do Pajé, e a discussão em comunidade dos assuntos que dizem respeito aos indígenas. Apesar da totalidade declarar que professa a religião católica, conhecimentos ancestrais são transmitidos e a cerimônia do Ouricury é muito concurrida. Descreve-se a assistência à saúde, que conta com um posto de saúde, onde trabalham indígenas nos cargos compatíveis com sua educação em níveis fundamental e médio. Já os cargos de nível superior são ocupados por não indígenas. O saneamento básico ainda está em processo de implantação. A atenção básica depende do Programa de Saúde da Família Indígena (PSFI).
https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1094
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