Resumen
Resumo Introdução: A meta recomendada pela Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, é de no mínimo uma visita por mês como referencial, todavia essa frequência é totalmente moldável e levando-se em consideração os critérios de risco e vulnerabilidade, de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes. Objetivo: Analisar a frequência das visitas domiciliares realizadas pelas equipes da unidade de saúde e a observância do preconizado pelas diretrizes da Estratégia de Saúde da Família. Material e Métodos: Através de uma pesquisa quantitativa do tipo ecológico, foram utilizados prontuários de atendimento da Unidade de Atenção Básica da Saúde da Família (UABSF) do setor Jardim Guanabara I, em Goiânia, Goiás, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011, e Fichas A das quatro equipes de saúde da família existentes na região. A amostra utilizada foi composta por 1.798 famílias cadastradas na unidade. Resultados e Discussão: Das 1.798 famílias avaliadas, constatou-se que 115 receberam visitas domiciliares e 1683 não receberam, no período analisado. Constatou-se ainda que as 115 famílias visitadas receberam 174 visitas domiciliares no período. Considerações finais: Os dados fornecidos pela unidade não são suficientes para analisar a frequência das visitas de forma fidedigna. Contudo, ficou patente que nem todas as visitas domiciliares são registradas num único documento de controle pertencente à unidade. Seria, portanto, necessário corrigir as falhas da unidade de saúde, a fim de concentrar-se nas exigências da portaria ministerial, uma vez que há uma baixa frequência de visitas. Com isso, é possível melhorar o desempenho da estratégia de saúde da família naquela unidade de saúde.Citas
Referências
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