O edentulismo no Brasil: epidemiologia, rede assistencial e produção de próteses pelo Sistema Único de Saúde.
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Como Citar

Silva, E. T. da, Oliveira, R. T. de, & Leles, C. R. (2015). O edentulismo no Brasil: epidemiologia, rede assistencial e produção de próteses pelo Sistema Único de Saúde. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 9(3), Pág. 121–134. https://doi.org/10.18569/tempus.v9i3.1790

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a conjuntura nacional quanto ao perfil epidemiológico do edentulismo, rede de atenção à saúde bucal e produção de próteses no âmbito do Sistema Único de Saúde. Foram utilizados dados epidemiológicos do Projeto SBBrasil 2010 e investigada a distribuição das Equipes de Saúde Bucal (ESB), Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPDs) e tratamento protético no SUS. Foram elaborados mapas para investigação da distribuição geográfica de variáveis do estudo e realizadas análises descritivas e correlacionais. A prevalência de perda dentária foi alta, especialmente entre mulheres, idosos e indivíduos de baixo nível de escolaridade e renda familiar, com destaque da região Norte. As necessidades de prótese foram superiores nas regiões Norte e Nordeste. Houve correlação entre o número de CEOs e LRPDs com tamanho populacional, índice de desenvolvimento humano e número de ESB (p<0,001; 0,082?r?0,422). As produções laboratoriais e ambulatoriais foram superiores no Sul, Sudeste e Nordeste. Apesar dos avanços proporcionados pela Política Nacional de Saúde Bucal, permanece o quadro de alta prevalência de perda dentária, necessidade de tratamento protético e desigualdades na oferta dos serviços.
https://doi.org/10.18569/tempus.v9i3.1790
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