Visita humanizada em uma unidade de terapia intensiva: um olhar interdisciplinar.
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Cómo citar

da Silva Carrias, F. M., Macêdo de Sousa, G., Silva Pinheiro, J. D., de Araujo Lustosa, M., Campos Pereira, M. do C., Vasconcelos Guimarães, A. E., Pereira da Cunha, V., & Lustoza Serafim, G. M. (2018). Visita humanizada em uma unidade de terapia intensiva: um olhar interdisciplinar. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 11(2), Pág. 103–112. https://doi.org/10.18569/tempus.v10i4.1966

Resumen

Gisella Maria Lustoza Serafim8 RESUMO A Unidade de Terapia Intensiva é um setor de alta complexidade onde os pacientes críticos passam por períodos de observação continua em um ambiente frio e pouco acolhedor, e por vezes assustador na visão dos pacientes e familiares. Nesse sentido a visita humanizada multidisciplinar busca promover melhor compreensão deste contexto e esclarecer as dúvidas e inseguranças geradas por esse ambiente garantindo assim, uma assistência de melhor qualidade. Buscou-se, portanto, relatar a experiência da visita humanizada multidisciplinar em uma unidade de terapia intensiva. A visita humanizada ocorre, com a participação em conjunto do médico, enfermeiro, psicólogo e fisioterapeuta. A equipe recebe os familiares na sala de espera da UTI, realiza acolhimento, avaliação psicológica e intervenção breve, de apoio e orientação, e preparo psicológico para a visita. Quando necessário a equipe multidisciplinar, acompanha o visitante beira-leito, para proporcionar o acolhimento das dúvidas que surgem ao ver o paciente. Ao final do horário de visitas, realiza-se o boletim médico com a participação interdisciplinar, onde o médico informa a evolução clínica do paciente, discute o caso com a família e a equipe, a fim de proporcionar que o paciente receba a melhor terapêutica. A visita humanizada interdisciplinar é finalizada após o boletim, quando o psicólogo realiza o atendimento com a família, com o objetivo de compreender a percepção do familiar sobre o momento atual e impacto emocional reativo ao momento vivenciado. Encerra-se o processo com a evolução no prontuário do paciente, onde são informados os principais pontos que são identificados no momento da visita.
https://doi.org/10.18569/tempus.v10i4.1966
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Citas

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