ACESSO E COBERTURA POPULACIONAL À SAÚDE BUCAL APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL “BRASIL SORRIDENTE”
PDF (Português (Brasil))

Cómo citar

Pucca Junior, G. A., Gabriel, M., Almeida Carrer, F. C. de, Paludetto Junior, M., Lucena, E. H. G. de, & Melo, N. S. de. (2020). ACESSO E COBERTURA POPULACIONAL À SAÚDE BUCAL APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL “BRASIL SORRIDENTE”. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 14(1), Pág. 29–43. https://doi.org/10.18569/tempus.v14i1.2629

Resumen

Resumo: O objetivo foi analisar a Política Nacional de Saúde Bucal, na perspectiva do acesso e cobertura das ações desenvolvidas na odontologia do Sistema Único de Saúde, entre 2002 e 2016. A partir do quadro conceitual da Organização Mundial da Saúde, que se divide em blocos para garantir acesso, cobertura e qualidade dos sistemas de saúde, foi realizado um estudo de caso do Brasil Sorridente referentes à implantação e financiamento das equipes. O bloco “força de trabalho” revelou um crescimento superior a 470% no número de equipes de saúde bucal no Brasil; no bloco “financiamento” fica evidente o grande aporte financeiro destinado à política, com ênfase ao papel indutor deste processo nos municípios; o bloco “tecnologia” evidenciou o incremento tecnológico para viabilizar os serviços de saúde bucal em todo o Brasil; já no bloco “disponibilidade dos serviços de saúde” observa-se uma ampliação de 4% na atenção básica e os serviços especializados essas porcentagens ultrapassam os 200% entre 2001 e 2015, finalmente, no bloco “acesso e cobertura” foi possível verificar o aumento de cobertura populacional de 9% para 43% no Brasil. Os dados apontam que a política permitiu um avanço referente aos blocos estruturantes do framework e melhorou o acesso e a cobertura em saúde bucal.
https://doi.org/10.18569/tempus.v14i1.2629
PDF (Português (Brasil))

Citas

Referências

Nações Unidas no Brasil. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ONU Brasil. [acesso 22 jan 2019] Disponível em: https://nacoesunidas.org/tema/odm/. Acessado janeiro 22, 2019.

Brasil. Lei n° 8080, de 19 de setembro de 1990a. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília: 20 set. 1990.

Pucca GA, Costa JFR, Chagas LDD, Sivestre RM. Oral health policies. Pediatr Dent. 2009;23 Suppl 1(7 Suppl):16–61.

Pucca GA, Gabriel M, De Araujo MED, De Almeida FCS. Ten years of a national oral health policy in Brazil: Innovation, boldness, and numerous challenges. J Dent Res. 2015;94(10):1333–1337.

Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Brasília. 2004. [acesso 20 jan 2019] Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/diretrizes_da_politica_nacional_de_saude_bucal.pdf

Brasil. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS. 2018. [acesso 20 jan 2019] Disponível em: http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/ambulatoriais/sia

World Health Organization. Monitoring the building blocks of health systems: a handbook of indicatorsa and their measurement strategies. 2010. [acesso 15 jan 2019] Disponível em: https://www.who.int/healthinfo/systems/WHO_MBHSS_2010_full_web.pdf

Donabedian A. An introduction to quality assurance in health care. International Journal for Quality in Health Care. 2003;15(4):357–358.

Gabriel M, Cayetano MH, Chagas MM, et al. Mecanismos de ingresso de cirurgiões dentistas no SUS: Uma agenda prioritária para o fortalecimento do Brasil Sorridente. Cien Saude Colet. 2018. [acesso 18 jan 2019] Disponível em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/mecanismos-de-ingresso-de-cirurgioes-dentistas-no-sus-uma-agenda-prioritaria-para-o-fortalecimento-do-brasil-sorridente/16916.

Moretti AC, Teixeira FF, Suss FMB, et al. Intersetorialidade nas ações de promoção de saúde realizadas pelas equipes de saúde bucal de Curitiba (PR). Ciência & Saúde Coletiva,. 2010;15(Supl):1827–1834.

Antunes JLF, Narvai PC. Políticas de saúde bucal no Brasil e seu impacto sobre as desigualdades em saúde. Rev Saude Publica. 2010;44(2):360–365.

Samuel Jorge Moysés. Políticas de saúde e formação de recursos humanos em Odontologia. Rev da ABENO. 2001;29(2).

Ceccin RB, Feuerwerker LM. O Quadrilátero da Formação para a Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social. PHYSIS Rev Saúde Coletiva, Rio Janeiro PHYSIS Rev Saúde Coletiva. 2004;14(141):41–6541.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção. Coordenação-Geral de Saúde Bucal. Portaria GM n.o 1.444/2000. Brasília 2000; 85p.

Narvai PC. Saúde bucal coletiva: caminhos da odontologia sanitária à bucalidade. Rev Saude Publica. 2006;40:141–147.

Dussault G, Franceschini MC. Not enough there, too many here: understanding geographical imbalances in the distribution of the health workforce. Hum Resour Health. 2006 May 27;4:12.

Assis MM, de Jesus WL. [Access to health services: approaches, concepts, policies and analysis model]. Cien Saude Colet. 2012 Nov;17(11):2865-75.

Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Cad Saude Publica. 2004;20(suppl 2):S190-198.

Brasil. SB Brasil 2010. Pesquisa Nacional de Saúde Bucal Resultados Principais.; 2010. [acesso 16 jan 2019] Disponível em: www.saude.gov.br/bvsLegislaçãoemSaúdewww.saude.gov.br/saudelegiswww.saude.gov.br/bvs. Acessado setembro 13, 2018.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: acesso e utilização de serviços de saúde: 1998 [Internet]. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2000 [acesso 17 jan 2019] Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad98/saude/saude.pdf