Projeto vidas paralelas indígena: revelando o povo ATIKUM de Pernambuco, Brasil
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Silva, E. M. da, Santos, J. G. dos, Silva, G. M. da, Hoefel, M. da G. L., Hamann, E. M., Severo, D. O., & Santos, S. M. dos. (2012). Projeto vidas paralelas indígena: revelando o povo ATIKUM de Pernambuco, Brasil. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 6(1), pag. 37–47. https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1092

Abstract

O presente artigo refere-se à comunidade indígena Atikum Umã, do sertão central do Estado de Pernambuco (municípios de Carnaubeira da Penha e Salgueiro). O povo Atikum se expressa em português, embora algumas palavras da língua Cariri (do tronco linguístico o Tupi) sejam preservadas. Na memória histórica, relata-se o reconhecimento oficial desse povo na segunda metade da década 1 Estudante de Nutrição. Faculdade de Ciências da Saúde (FS) – Universidade de Brasília (UnB); 2 Estudante de Medicina. Faculdade de Medicina - UnB; 3 estudante de Engenharia Florestal, Faculdade de Tecnologia - UnB 4 Doutora em Sociologia. Professora do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), Coordenadora do Projeto Vidas Paralelas Indígena (PVPi); 5 Doutor em Saúde Pública. Professor do Departamento de Saúde Coletiva (FS/UnB), tutor do PVPi; 6 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UnB; Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública / NESP, tutora do PVPi; 7 Doutora em História. Professora do Departamento de Enfermagem (FS/UnB), tutora do PVPi. de 1940, sua luta por uma reserva diante dos abusos cometidos, sua aliança com os Tuxá (do Estado da Bahia). Aponta-se para o fato de a terra indígena Atikum estar localizada no chamado “polígono da maconha”, fato que tem causado graves conflitos e violência contra os índios, incluindo o assassinato de algumas das suas lideranças em 1991. A organização hierárquica compreende o cacique (escolhido em reuniões por indicação da comunidade), e o Pajé. Há uma forte influência da política loco-regional na área indígena. Aponta-se para a existência de instâncias de participação, os conselhos locais, a Comissão dos Professores Indígenas Atikum - COPIA, e dois conselhos indígenas de saúde. Anotam-se as dificuldades de conciliar os dois saberes que embasam a concepção de saúde, o tradicional / popular e o científico. Na assistência à saúde, descrevemse as equipes multidisciplinares de atenção básica, a insuficiência para atender a demanda da população e a morosidade na realização de exames.
https://doi.org/10.18569/tempus.v6i1.1092
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