Muda o modelo assistencial, muda o trabalho da enfermeira na Atenção Básica?
PDF (Português (Brasil))
PDF (English)

Cómo citar

Novatzki Forte, E. C., Pires de Pires, D. E., Scherer, M. D. dos A., & Soratto, J. (2018). Muda o modelo assistencial, muda o trabalho da enfermeira na Atenção Básica?. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 11(2), Pág. 53–68. https://doi.org/10.18569/tempus.v11i2.2338

Resumen

Este estudo teve por objetivo identificar as atividades desenvolvidas no trabalho das enfermeiras da atenção básica, em Unidades Básicas de Saúde que ainda seguem o modelo tradicional de assistência à saúde e a Estratégia Saúde da Família. Pesquisa de abordagem qualitativa, com a utilização de triangulação para a coleta e análise de dados obtidos por meio de entrevista e observação. Foram entrevistadas 20 enfermeiras de 11 Unidades Básicas de Saúde, de quatro municípios da região Sul do Brasil, entre março a maio de 2013. Os achados sinalizam que o trabalho das enfermeiras muito se assemelha nas unidades investigadas, nos dois modelos assistenciais, nos quais elas se esforçam para se adequar a política prescrita pelo Ministério da Saúde, bem como as atividades que predominam são as de cunho assistencial. Conclui-se que as ações fragmentadas ainda são constantes em ambos os modelos; as limitações se referem especialmente às condições de trabalho, e ainda existe uma incongruência com a política prescrita pelo Ministério da Saúde.
https://doi.org/10.18569/tempus.v11i2.2338
PDF (Português (Brasil))
PDF (English)

Citas

Fertonani HP, Pires DEP, Biff D, Scherer MDA. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a atenção básica brasileira. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2015 June [cited 2017 May 19]; 20(6):1869-78. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015206.13272014.

Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Ministério da Saúde (BR). Números de equipes que atuam em Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Ministério da Saúde (BR). Portal da Saúde. Histórico de Cobertura da Saúde da Família. [Internet]. 2016. [cited 2017 May 19]; Available from: http://dab.saude.gov.br/portaldab/historico_cobertura_sf.php

Lei nº. 7498 de 25 de junho de 1986 (BR). Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Diário Oficial da União República Federativa do Brasil.124(119 Seção 1): 9273-9275; 1986.

Ventura CAA, Mello DF, Andrade RD, Mendes IAC. Aliança da enfermagem com o usuário na defesa do SUS. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2012 Dec [cited 2017 May 19]; 65(6):893-8. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000600002&lng=en.

Backes DS, Backes MS, Erdmann AL, Büscher A. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2012 Jan [cited 2017 May 19];17(1):223-30. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000100024&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000100024.

Marcondes NAV, Brisola EMA. Análise por triangulação de métodos: um referencial para pesquisas qualitativas. Rev. Univap. 2014; 20(35): 201-8.

Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

Conselho Nacional de Saúde (BR). Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília; 2012. [Internet]. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/index.html.

Pires DEP. A enfermagem enquanto disciplina, profissão e trabalho. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2009 Oct [cited 2017 May 19]; 62(5):739-44. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000500015&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672009000500015.

Santos SMR, Jesus MRP, Amaral AMM, Costa DMN, Arcanjo RA. A consulta de enfermagem no contexto da atenção básica de saúde, Juiz de Fora, Minas Gerais. Texto contexto - enferm. [Internet]. 2008 Mar [cited 2017 May 19]; 17(1):124-30. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000100014&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000100014.

Secretaria Municipal de Saúde - Florianópolis. Vigilância em Saúde. Protocolo de cuidados de feridas. Florianópolis: IOESC; 2007.

Secretaria Municipal de Saúde - Florianópolis. Programa Saúde da Mulher. Protocolo de atenção integral a saúde da mulher. Tubarão: Copiart; 2010.

Schwartzman H. Menos médicos. Folha de S. Paulo [Internet]. 17 Ago 2013.

Lionello CDL, Duro CLM, Silva AM, Witt RR. O fazer das enfermeiras da estratégia de saúde da família na atenção domiciliária. Rev. Gaúcha Enferm. [Internet]. 2012 Dec [cited 2017 May 19]; 33(4):103-10. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472012000400013&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472012000400013.

Melo, MCSC, Vilela F, Salimena AMO, Souza IEO. O Enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero: o cotidiano da Atenção Primária. Rev. bras. cancerol. 58(3):389-98, 2012.

Nauderer TM, Lima MADS. Práticas de enfermeiros em unidades básicas de saúde em município do sul do Brasil. Rev. Latinoam. Enferm. [Internet]. 2008 Oct [cited 2017 May 19]; 16(5):889-94. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692008000500015&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692008000500015.

BERTONCINI, J.H.; PIRES, D,E.P.; SCHERER, M.D.A. Condições de trabalho e renormalizações nas atividades das enfermeiras na saúde da família. Trab. educ. saúde 2011; 9(Suppl.1):157-73.

Maffacciolli R, Lopes MJM. Os grupos na atenção básica de saúde de Porto Alegre: usos e modos de intervenção terapêutica. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2011 [cited 2017 May 19]; 16(Suppl 1): 973-82. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700029&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000700029.

Matumoto S, Fortuna CM, Kawata LS, Mishima SM, Pereira MJB. A prática clínica do enfermeiro na atenção básica: um processo em construção. Rev. Latinoam. Enferm. [Internet]. 2011 Feb [cited 2017 May 19]; 19(1):123-30. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692011000100017&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100017.

Lhuilier D. Filiações teóricas das clínicas do trabalho. In: Bendassolli PF, Soboll LA. Clínicas do trabalho. São Paulo: Atlas; 2011.